O projeto de adaptação de uma residência convencional para atender as necessidades de um idoso é bem mais complexo do que pode parecer. Não apenas as necessidades físicas devem ser levadas em consideração, mas também as emocionais. Por isso é fundamental a participação de profissionais especializados para avaliar caso a caso. Conhecer as necessidades e rotina de quem mora é essencial para se fazer um projeto que garanta autonomia para seus moradores. Uma residência adaptada deve evitar acidentes e estresses, ser segura e confortável, funcional e prática. Do lado da segurança física devemos levar em consideração: 1 – Iluminação: além de uniforme, com sensores e com áreas de reforço em lugares específicos; 2 – Pisos adequados; 3 – Áreas de circulação livres: portas e corredores com larguras adequadas; 4 – Barras de apoio em lugares estratégicos; 5 – Mobiliários com formas e alturas adequadas; 6 – Automação: uso de tecnologia para facilitar a vida e garantir segurança não apenas de seus moradores como também familiares e cuidadores. Do lado emocional não podemos esquecer que a moradia não é simplesmente um abrigo. É o lugar de aconchego, que dá significado, dignidade e independência a pessoa idosa. Um lugar de memórias, experiências e sonhos.